O CRENTE E A AJUDA ÀS PESSOAS por Pastor Doutor Gentil Pessoa (9 SEMANA BÍBLICA - Mensagem do dia 29/01/2008)

Requisitos:



1- Ter nascido de novo, ter experiência pessoal com Deus. É o mesmo que ser uma pessoa espiritual (1 Coríntios 2.15). Pois nesse particular se for esse homem natural não pode compreender as coisas do Espírito pois lhe parecem loucura.
2- Conhecer os princípios bíblicos aplicáveis a cada caso concreto. Isso quer dizer que se não estudarmos a palavra de Deus, e não jejuarmos e orarmos pouco poderemos fazer, vez que as armas da nossa milícia não são carnais mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas (2 Coríntios 10.4).
Para um crente ajudar necessitados precisa praticar os exercícios espirituais: meditar na palavra de Deus, orar e jejuar.
3-É preciso ser cheio do Espírito Santo, de fé e de sabedoria (Atos 10.38; 6.3,5). Se a pessoa tiver preparo acadêmico, isso é bom mas não imprescindível pois os apóstolos eram homens indoutos e iletrados mas cheios de sabedoria do alto (Atos. 4.13) para oferecer sábios conselhos, até mesmo pelas experiências da vida.
Quantas pessoas que conhecemos que possuem pouco estudo e são sábias conselheiras.
4- Deve amadurecer aprendendo a exercer a compaixão que é sentir ou viver a dor do outro. Isso o torna mais humano. E assim o amor será demonstrado de modo eficiente.
A pessoa madura sabe que existem diversas maneiras para se atingir o objetivo do aconselhamento cristão que é ajudar a pessoa:
a-) a ser eficiente no seu dia-a-dia (Romanos 8.37);
b-) a se livrar dos traumas espirituais, psicológicos e de convivência (Romanos 7.14-25);
c-) a ter paz consigo, com os outros e com Deus (Romanos 5.1; 12.9-21);
d-) a se desenvolver na obra de Deus (Oséias 6.3).
O aconselhamento é um labor árduo e exige um padrão de vida cristã elevado, possível de ser atingido.
Para aconselhar é preciso levar em conta o nosso temperamento e personalidade e aquilo em que cremos de igual forma devemos avaliar esses itens naquele que será ajudado.
O conselheiro deve desenvolver o fruto do Espírito Santo em todos os seus aspectos para poder ajudar de modo consciente.
Os aspectos do fruto do Espírito apresentam as necessidades de cada ser humano.
Uns precisam ser amados não só de palavras mas também com atitudes, por isso a palavra caridade quer dizer: o amor na prática (edição revista e corrigida de João Ferreira de Almeida).
Outros têm necessidade de elevar a auto-estima, daí o aspecto gozo ou alegria como fruto do Espírito.
Alguns buscam a paz pois se encontram em guerra dentro de si.
Os que têm o temperamento explosivo e não têm "papas" na língua necessitam de longanimidade.
Outros precisam receber a bondade alheia ou oferecê-la a alguém ainda que este não a mereça entrando em cena o aspecto da benegnidade como fruto espiritual.
A fidelidade é necessária para firmar o caráter e estabelecer a confiança reciproca e, mediante isso, afujentar a frase mal interpretada " maldito o homem que confia no homem".
Por fim existem aqueles que não são emocionalmente estáveis e por isso precisam de domínio próprio para serem mais que vencedores. E assim por diante.
O conselheiro deve se auto-conhecer e reconhecer as suas limitações almejando sempre o seu crescimento.
Para tanto deve estudar o capítulo 6 do livro de Gálatas do versículo um ao dez.
Verso 1= comportamento humano ameno (mansidão e reconhecimento das próprias fraquezas;
Verso 2= companheirismo e solidariedade;
Verso 3= humildade para não se achar mais santo que os outros;
Verso 4,5= ter cuidado de si mesmo;
Verso 6= é paciente;
Verso 10= e cuida dos seus.
O ingrediente mais forte no aconselhamento é o amor a Deus e ao próximo pois destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os profetas.
Se possuirmos o primeiro mandamento e faltar o segundo seremos verdadeiros "sacis-pererês" espirituais, só teremos uma perna. Seremos deficientes na ajuda ao próximo.
O crente aconselhador bem sucedido tem empatia, calor humano e sinceridade.
Na empatia ele se coloca no lugar do outro e procura ver os problemas da ótica do carente de ajuda.
Ter calor humano é dizer por palavras e atitudes de que se importa com o próximo. Quando a pessoa sabe que alguém se importa com ela, se torna mais solícita e facilita o trabalho conjunto entre conselheiro e aconselhando.
Ser sincero significa dizer com urbanidade o que a pessoa precisa ouvir e não o que ela quer ouvir.
Dizer o que a pessoa quer ouvir faz-lhe mal e a mantém no caminho errado. Agindo assim seremos tais quais falsos profetas e traremos sobre nós condenação. Pois vimos o mal e não tocamos a trombeta.
Algumas pessoas por imaturidade tomam partido ao lado do "hipossuficiente" e favorecem a frase: "essa igreja não tem amor. Vou-me embora daqui" e assim, saem fora do plano de Deus e passam a sofrer. Devemos nos lembrar do que está contido em Levítico 19.15 e Deuterônomio 1.17. Devemos ficar ao lado do que é certo e direito a despeito do que alguém possa pensar.
A pessoa necessitada de ajuda, precisa querer ser ajudada, confiar no interlocutor e trabalhar junto com o conselheiro as informações de que dispõe ou seja, deve abrir o coração para o seu ajudador.
Por fim, o conselheiro deve saber que cada indivíduo é diferente e por isso a abordagem deve ser diversa para cada pessoa.

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