AS TÉCNICAS DE AJUDA ÀS PESSOAS pela Diaconisa Doutora Valéria Pessoa (9 Semana Bíblica - Mensagem do Dia 30/01/2008)

Em primeiro lugar para ocorra um aconselhamento é preciso ter:
a-) um conselheiro;
b-) uma pessoa que precisa de ajuda; e
c-) um bom relacionamento de ambos para que o aconselhamento produza efeito.
Em segundo lugar é preciso dispor de espaço e de tempo.
Além disto, o ajudador deve possuir características imprescindíveis na sua personalidade:
a-) a empatia: a primeira e talvez a mais importante;
b-) o calor humano: é permitido abraçar, sorrir e até mesmo se compadecer do outro;
c-) ser realista: não tente "tapar o sol com a peneira", se o ajudando está agindo errado. Deve o ajudador expor a sua opinião sem acusá-lo, pois muitas vezes ele quer ser notado;
d-) ser habilidoso no falar: É importante medir as palavras e não falar abruptamente;
e-) bom ouvinte: ser tagarela produz o primeiro obstáculo no aconselhamento. Se não damos oportunidade para que o outro se expresse, estamos fazendo com que o aconselhamento fracasse. Quando escutarmos, demonstramos que realmente estamos querendo levar às cargas uns dos outros e que também, nos achamos preparados mentalmente. Como escutar é uma tarefa árdua e o nosso corpo fala, devemos estar atentos para que ele não diga: "estou cansado" é hora de parar. Seguindo, deve-se fazer um exercício mental de compreensão: " Eu realmente desejo ouvir o outro?"
Lembre-se, aprender ouvir as outras pessoas, nos ensina a ouvir a Deus. Quando se abandona a idéia de que falar é mais importante do que ouvir, isso faz com que nos tornemos ótimos falantes.
Você deve deixar a pessoa que está querendo se aconselhar a "esvaziar a bexiga";
f-) ser atencioso: não se permita dispersar do assunto;
g-) ter boa memória: aos que sofrem de lapso de memória sugiro que levem papel e caneta;
h-) ter perspicácia: enquanto o outro fala, avalie seu conteúdo prestando atenção às pistas verbais;
i-) ter ética: acima de tudo preste atenção que o ajudador é um confidente, se não tiver condições de aconselhar encaminhe-o para outro. Temos que estar cientes de que nossa tarefa não é julgar e sim orientar para que o ajudado possa se sentir melhor. Apoiar, não faz parte do não julgar.
Esse tem sido um dos grandes fatores para que se torne difícil a procura de um conselheiro cristão. Outro detalhe muito importante é que, confrontar é diferente de julgar.
Se depois de alguns encontros o aconselhado não muda o comportamento é necessário confrontá-lo, inquerindo-o de uma forma suave, sempre nos lebrando que, a tarefa do conselheiro é ajudar e não condenar, é curar e não dispertar problemas.
Por fim, sigua este PLANO DE ACONSELHAMENTO:
1- enquadre = edifique o relacionamento (conselheiro x ajudando);
2- explore os problemas = procurando esclarecer as questões díficeis;
3- decida quanto a um curso de ação;
4- decida junto a uma ação estimulante;
5- termine o relacionamento de aconselhamente e encojaje o auxiliado a aplicar o que aprendeu, lembrando-se sempre de que o alvo final da ajuda é transformar nossos aconselhando em discípulos e discipuladores.

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