Esse tipo de assunto intriga a maioria dos cristãos. São poucas as igrejas evangélicas que abordam de um modo particular, a saúde da fé de seus fiéis.
Embora encontremos em citações paulinas aos romanos (14.1-12), a respeito dos fracos na fé, é difícil de compreender porque não se trata deste assunto em algumas comunidades evangélicas, já que podemos ajudar a muitos, a partir disto.
Para que possamos entender os benefícios de se conhecer a resposta para esta pergunta, necessitamos saber quando nasce uma fé saudável.
Uma fé saudável, nasce a partir do novo nascimento e se mantém quando o indivíduo as doutrinas básicas do Evangelho. Doutrinas estas que, lhe apresentam Deus como amor, compaixão e justiça.
Há uma frase que nosso pastor presidente costuma mencionar em seus sermões que traduzem o objetivo deste texto: “a falta de fé, conseqüentemente gera, a falta de justiça; a presença de fé traz, a abundância de justiça”.
Traduzindo o porquê de nos interrogarmos sempre sobre a saúde de nossa fé.
Preocupar-se com a saúde da fé dos fiéis, é ensinar-lhes que essa vai muito além de um simples dogma, ela é comum, pois apresenta Cristo para salvação, permitindo a justificação do ser humano.
O indivíduo cristão precisa conhecer a Cristo como Compaixão, para poder, através de Sua misericórdia buscar desenvolver um relacionamento com Ele, profundo e duradouro.
Uma fé saudável permite que a pessoa seja um ente satisfeito com a realidade. Há casos no meio cristão de pessoas que não aceitam os seus estados físicos, econômicos e emocionais.
Você até pode melhorar fisicamente ou socialmente, até porque o Pai nos deu meios para isto, porém, se todo avanço ou sucesso não nos satisfaz, isto passa a ser um problema.
Deste modo, é importante conhecermos e saber em que nível (fraco, médio ou saudável) está a nossa fé, pois desta forma conseguiremos correr se estivermos em um nível diferente, para o do saudável, já que ele nos dá condições de, nos adaptarmos às mudanças sofridas, aos relacionamentos e às experiências emocionais e divinas vividas. O contrário também é real e pode levar a um estado vegetativo espiritual, pois por mais que Deus faça, nunca estaremos satisfeito.
É claro que ainda teremos problemas e dificuldades, porém, sabendo que em tudo podemos confiar em Cristo, ficará mais fácil e melhor e, isto só virá a partir do estudo da Palavra do Senhor.
Algo muito comum pregado nos púlpitos hoje é que Deus vai faz; porém, a mais difícil de ser ouvida é: Deus vai fazer.
Nos avaliemos e assim, descubramos se temos ou não, fé para receber tais instruções e principalmente, acreditar que Deus vai fazer.
Pr. Tiago Pessoa