INTRODUÇÃO
Afastada a comercialidade da época, pode-se constatar que, cada indivíduo tem em si, pelo menos um significado ou um entendimento do que seja esta ocasião, chamada e comemorada por muitos como, a Páscoa.
Conclusões certas ou erradas, fato é que, a maioria das pessoas peca quando deixa de observar que, além dos elementos comuns, existem os especiais (a descrição, o propósito e a simbologia) que fazem parte desta data e servem para indicar o real e verdadeiro sentido dela. Diante disto, escrevemos, este artigo: “PÁSCOA É RECORDAÇÃO DA LIBERTAÇÃO E DA GRATIDÃO”.
DEFINIÇÃO
Com referências cristãs e judaicas, a Páscoa tem sido apontada hoje como um dos mais célebres acontecimentos, já ocorridos.
Tida pelos historiadores bíblicos como uma das três mais importantes festas em comemoração do êxodo e da libertação dos hebreus, devendo ser feitas as menções e as indicações das leituras de Êxodo capítulo 12, Levítico 23.5-8 e Número 28.16-25, as quais representam a passagem (no hebraico pesah).
Se nos aprofundarmos e procurarmos entender o que isto representa e o que quer dizer estas passagens, encontramos, muitas compreensões e referências ligadas a essa palavra e a esse evento.
Há autores por exemplo, que entendem, que a palavra páscoa (passagem), está intimamente ligada a um ritual de época; enquanto para outros, significa, uma refeição comum de amizade, ou ainda, de magia.
Escritos tradicionais, apresentam a páscoa ou passagem, como uma festa particular de pastores campais, que servia para agradecer os sucessos obtidos.
Respeitando a estas, entendemos que, inicialmente, representa a celebração da libertação de Israel do Egito e tinha e tem por fim, fazer lembrar as pessoas do que Deus tinha e tem realizado por elas.
INTENÇÃO
No livro de Êxodo, mais precisamente no capítulo 12 (doze), do versículo 6 (seis) ao 11 (onze), encontramos a verdadeira intenção e compreensão da Páscoa no Velho Testamento.
Com instruções próprias, cobrava-se dos hebreus um esforço comum. Eles deveriam aspergir o sangue de um cordeiro nos umbrais das portas de suas casas, pois naquela noite, na casa onde não fosse encontrado este sinal, o primogênito daquela família seria morto.
Sem sombras de dúvida, o cordeiro naqueles dias e com as características especiais e distintas exigidas, já fazia o prenúncio de Jesus Cristo, o Libertador.
O povo deveria também, estar do lado de dentro, vestido a caráter; comendo um banquete que continha: cordeiro assado; ervas amargosa e pães asmos.
Em relação ao cordeiro, já se tem a interpretação, nos faltando dizer aqui, das ervas e dos pães. As ervas significavam a amargura que tinha sido aquele período de escravidão, enquanto os pães asmos, por não conterem fermento, não cresciam e com isso, podiam ser aprontados rapidamente, o que permitia o povo partir, a qualquer momento.
Em suma o cordeiro servia para a recordação do sacrifício; o pão sem fermento, da pureza e as ervas amargas, da servidão do Egito.
A partir desta, podemos então concluir que, o evento que simboliza a nossa Páscoa nos dias de hoje, é a Santa Ceia do Senhor, onde é lembrado o sacrifício de Cristo. O pão (sem pecado = ázimo) e o sangue (proteção) representam a Sua Aliança conosco; as lembranças que hoje temos de quem éramos (escravos do pecado) e do que nos tornamos por meio de Sua graça salvadora (justificados pela fé), demonstram o que as ervas naquele tempo representavam.
Fazendo menção ainda do Velho Testamento, percebe-se que, por muitas vezes a comemoração da páscoa ocorreu, inclusive a realização de um de seus costumes, que da base para nossa conclusão anterior, o de soltar alguém por ocasião da páscoa (Jo 18.39).
Adentrando no período neotestamentario, com a chegada de Cristo, a palavra passou a ser empregada para denotar a Ressurreição de Cristo, embora tenha sido discutido no segundo século depois Dele, a data correta em que deveria ser comemorada a Páscoa.
Enquanto as Igrejas da Ásia Menor, seguiam a “quarto-décima”, mediante a qual a Páscoa era regularmente era observada a 14 de Nisã, a Igreja Romana e as de outros lugares, seguiam um calendário que comemorava a paixão anualmente numa sexta-feira, e a ressurreição num domingo, que foi o que prevaleceu.
PROFANO OU NÃO?
Algo que muito se discute nesta época é se, dar ovos de chocolates não estaria ferindo o verdadeiro significado da páscoa e também, se não é pecado.
Primeiro, antes de qualquer comentário, temos de entender e separar, a páscoa divina da comercial.
Se Páscoa tem a ver com a passagem, vida nova e recomeço, a partir do instante que creio e estou certo de que Cristo me permite isto e também, que Ele sempre aparecerá em minha vida como o meu CORDEIRO PASCAL (Jo. 19.36), não há problemas. Até porque, celebrar a páscoa é se lembrar do que Ele fez por nós e de que devemos ser gratos.
Se Ele aparece sempre em ordem primaz, não está errado aproveitarmos as delícias da época, visto que o meu coração não está naquilo propriamente dito.
Para os que estão convictos de sua salvação, não será a imagem do coelho, que substituirá a do cordeiro e nem lhe tirará a sua importância.
Mas aonde e quando começa o erro? Na profanação do evento, substituindo o sentido divino pelo sentido comercial.
Quando a criatura, passa a dar mais valor aos símbolos humanos e comerciais do que ao Criador, é nessa hora, que o coração deste, poderá se afastar de Deus.
Acredite e isso não virá por causa do coelho ou do chocolate. Até porque, assim como é um coelho poderia ser uma girafa da páscoa. O problema nascerá quando, houver inversão de valores que a época representa.
Ecoam aos ventos que, na Armênia por exemplo, eram dados ovos ocos com a figura de Jesus e outros religiosos. Infelizmente não eram comestíveis, mas faziam a lembrança de um novo tempo, depois de um rigoroso inverno.
Por isso, nada impede o momento/época de ser vivida, porém, devemos estar atentos ao modo.
Lembre-se, PÁSCOA É RECORDAÇÃO DA LIBERTAÇÃO E DA GRATIDÃO.
CRISTO A PÁSCOA VERDADEIRA.
Natural de Belém (Lc 2.1-7), teve o seu nascimento anunciado aos pastores.
Consagrado no Templo (Lc. 2.22-38), aos 12 anos de idade já estava e discutia entre os principais doutores terrenos (Lc 2.40-50), as doutrinas divinas.
Aprendeu o ofício de carpinteiro e nele trabalhou por cerca de 18 anos (Mc 6.3). Vencendo a dureza da madeira, talhou e moldou os mais belos móveis e esculturas, deixando claro, o Seu desejo, quanto aos homens.
Tentado sim; indiferente não (Mt 4.1-11; Jo 2.13-25), foi Pregador por excelência. Aclamado por muitos, foi Odiado pelos que o viam como ameaça política.
Louvador de atos simples (Mc 12.41-44), nunca deixou a Sua simplicidade (Jo 13.1-17). Viveu, morreu e superou a este evento, pela ressurreição.
Ensinamento deixou a vários. Se tivermos de enaltecer a um, escolhemos o do amor. Neste deixou claro que apesar de todos os seus atributos, continua sendo Pai.
Nele aguardamos; Nele festejamos; Nele nos alegramos e Nele somos mais do que vencedores. Nele agradecemos a sua ajuda para abandonarmos o pecado e temos força para desfrutar de sua Companhia.
Ele é a nossa verdadeira páscoa, pois aproxima nossas vidas, de seu amor e por isto, devemos ser gratos – 1 Coríntios 5.7.
Por essas razões, desejamos uma FELIZ PÁSCOA EM CRISTO A TODOS OS MEMBROS E AMIGOS da ADJM – A IGREJA PLUS.
Pr. Gentil Alves Pessoa e Pra. Janete S. Pessoa.
Pr. Tiago A. Pessoa e Rosangela T. Pessoa.
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